Alvoradas e Passeatas

Alvoradas

 


São cortejos que saem do Império às cinco horas da manhã e percorrem as ruas do centro da cidade, realizando cada dia um trajeto diferente. A caminhada é aberta pelos lanterneiros que, com seus rústicos apetrechos, lembram tradições antigas. Muitos devotos também se apresentam para carregar as lanternas como forma de pagar promessas feitas.
Dela participa, também, a Folia do Divino, que canta logo após a saída do cortejo e no retorno, já dentro do Império. Após a sua chegada, todo o povo, a convite do festeiro, se dirige para o salão paroquial onde é servido um delicioso café com torradas, por conta da festa. As alvoradas têm início no primeiro sábado da Festa e vão até o Domingo de Pentecostes.
 

 

Passeatas

 


São cortejos que saem da Catedral para visitar casas de devotos, principalmente de pessoas idosas e enfermas, depois da celebração eucarística da novena. Na frente vão os festeiros, ex-festeiros e a multidão de devotos com suas bandeiras.


A Folia do Divino também acompanha, para tocar nas casas que são visitadas. Para essas visitas, os violeiros possuem uma infinidade de quadrinhas, sempre apropriadas. 

 

Depois de entrar em uma casa, logo após os festeiros, eles podem cantar:

Quando ver em sua casa / Uma bandeira chegar / É o Divino Rei da Glória / Que veio lhe visitar; eh! (bis).

 


Referindo-se à vela acesa sobre o altar, cantam:
Abençoada foi a mão / Que acendeu aquela vela / E há de ser abençoada / Dessa Bandeira donzela. eh! (bis).
 

 

Quando é dada a esmola, eles agradecem:
Vamos agradecer a esmola / Que deram pro Rei da Glória / Que deram pro Rei da Glória, eh! (bis) / Há de ser bem ajudado / Todo dia e toda a hora, eh! (bis).
 

 

Na hora de sair, eles cantam:
O senhor e sua família / Licença queira nos dá / O meu Divino vai embora / e nóis queremo acompanhá, eh! (bis) (Campos, 1996).